sexta-feira, 2 de setembro de 2016



 O conto da Chuva 


Eu adoro água. Adoro chuva, mas naquela noite, ao sair mais tarde do trabalho depois de um turno extenuante de 10 horas; duas horas a mais que o normal e ainda de salto e uma saia justa no corpo…sinceramente não estava adorando aquela chuva fria e torrencial que caia sem dó. 
Não via a hora de chegar em casa, tomar um banho quente, colocar uma roupa confortável e tomar um chocolate quente. 
Ah Deus, seria pedir muito? 
Após ter perdido o ônibus por uma diferença de dois minutos e ter que esperar debaixo da chuva, naquele ponto descoberto até que chegasse outro! 
Meu estômago roncou de fome quando pisei em outra poça da água. Um relâmpago iluminou o céu ao meu redor. 
O prédio em que minha amiga Luciana morava estava bem mais perto, e após falar com ela no celular fui para lá, já que teria que esperar muito pelo próximo ônibus. 
Abri a porta do edifício e entrei na portaria sem testemunhas. 
Enquanto aguardava o elevador, vi minha imagem toda molhada da cabeça aos pés num espelho. Minha blusa totalmente transparente. Eu estava completamente ensopada, congelada, parecendo um pintinho molhado. Que dia! 
Finalmente o elevador chegou. 
As portas abriram-se , estava vazio. Entrei e apertei no número do andar em que minha amiga morava juntamente com seus filhos adolescentes. 
─ Ei. espere! 
Tirei o braço para evitar que se fechassem as portas e tentei apertar o botão com o dedo ao mesmo tempo. Nisso, minha bolsa caiu e abaixei-me para pega-la. 
─ Obrigado, moça. 
Um arrepio percorreu minha espinha ao ouvir uma bonita voz masculina. 
─ De nada. – respirei fundo e fiquei quieta enquanto me erguia. 
De repente, as luzes se apagaram e o elevador ficou às escuras. 
Cambaleei contra o corpo do desconhecido, enquanto o elevador parava com um chiado. 
─ Você está bem, moça? – a voz profunda do desconhecido sussurrada no meu ouvido me fez arrepiar e senti minha xoxota umedecer-se e piscar de tesão. – Deve ter acabado a energia. Está chovendo muito. 
Um tremor acompanhado por um chiado e luzes de emergência se acenderam dentro do cubículo fechado daquele elevador. 
─ Viu? Nenhum problema. 
Ele separou-se do meu corpo e percebi que tentava não olhar para mim. 
Senti meu rosto afoguear-se, sabia o que ele via. Uma blusa transparente e um sutiã rendado meia-taça, com os bicos túrgidos contra o tecido molhado. 
As luzes piscaram e finalmente, apagaram-se por completo quando o elevador voltou a parar abruptamente. 
─ Oh não!! De novo não!!- gritei, enquanto o desconhecido ao meu lado soltava um palavrão. 
─ Calma moça…não entre em pânico. – percebeu que seus dentes batiam levemente. 
─Está com frio, moça? 
─Estou bem. Só um pouco molhada. Hoje não foi meu dia, esqueci o guarda-chuva, trabalhei até mais tarde, perdi o ônibus e peguei toda a chuva. 
Inalei a essência do cheiro másculo que desprendia do corpo do desconhecido. 
Meu corpo tremia com a proximidade dele e de minhas roupas molhadas. 
─ Parece que ficaremos presos aqui até que volte a energia elétrica. 
─ Ótima notícia, moço… 
─ Santo Deus, moça você está gelada!─ ele agarrou minhas mãos e começou as esfregar energicamente. 
─ Eu.. Eu.. Estou bem 
─ Não, não o está. Tome isto. 
Escutei um barulho e senti o peso de uma jaqueta em minhas mãos. 
─ Se tirar as roupas úmidas e colocar isto, deve se esquentar rapidamente. 
” Ah…ele queria que eu tirasse as roupas e vestisse sua jaqueta? Tirasse na sua frente, um desconhecido? ” 
─ Obrigada é muito gentil, mas não há necessidade disso.─ tentei devolver-lhe a jaqueta enquanto mais calafrios percorriam meu corpo. 
─ Moça, juro, não estou pedindo que tire a roupa com nenhuma segunda intenção. Se sentirá melhor sem essas roupas molhadas e mais quentinha. 
─ E moça, juro que não olharei. ─ disse em tom de deboche. 
Suspirei, estava sendo ridícula. O que ele iria ver? Estava tão escuro. E eu estava gelada até os ossos e ia pegar um belo resfriado 
─ Certo moço, tem razão. – respondi enquanto desabotoava a blusa. 
Ele podia não me ver tirar a roupa, mas ele sabia que eu estava me despindo e senti uma excitação e um formigamento entre minhas pernas. 
Tirei quase tudo, ficando apenas com o sutiã de renda e a calcinha. 
Meus dedos roçaram nos dele ao pegar a jaqueta novamente. 
Senti arrepios percorrer meu corpo sem saber se eram de frio ou de tesão. 
Senti minha xoxota inchar e algo escorrer entre minhas pernas. 
A jaqueta ainda tinha o calor do corpo do desconhecido e seu cheiro. 
Senti um calor envolver-me toda. 
─ Melhor, moça? 
─Hmmm… muito melhor. Obrigada─ me aconcheguei mais profundamente dentro da jaqueta. 
Tem frio, moço? Posso compartilhar sua jaqueta com você. 
Antes que ele pudesse dizer não, eu abri a jaqueta e me aproximei dele, aconchegando-o dentro dela. 
Levei um susto quando ele gemeu e senti sua boca na minha. 
Senti-o deslizar sua língua dentro da minha. Percorri seu peito através da camisa com as minhas mãos e o senti estremecer. 
Ele gemeu novamente e escutei um barulho de botões, um tecido se rasgando, até que senti o calor da sua pele. 
Ohhh…Meu Deus… – ofeguei contra os lábios quentes daquele desconhecido, cravei-lhe as unhas e lambi seu peito de cima para baixo. 
Ele desabotoou meu sutiã e meus seios ficaram livres sobre suas mãos. 
Senti suas mãos quentes em meus seios e senti a necessidade de sua boca, língua nos bicos duros. A excitação ensopou minhas coxas através da minha calcinha e me esfreguei contra sua dura ereção. 
” Ohhh… Deus, nunca havia me sentido tão excitada daquela forma!” 
Seus lábios, suas mãos eram como uma droga. Ele beliscou meus mamilos, enquanto com a palma das mãos acariciava as curvas dos meus seios. 
Um desejo selvagem de empurrá-lo contra a parede e subir sobre ele e lhe agarrar me invadiu. 
Sentia um fogo percorrer minha veias. 
Senti sua mão descer mais para baixo para provocar-me através da roupa. 
A frustração tomou conta de mim, não queria que nada ficasse entre nós, entre nossas peles. 
Com dedos trêmulos, desabotoei a fivela do seu cinto e abri-lhe a braguilha. 
Em minhas mãos senti seu pau ereto, quente, macio, as veias dilatadas. 
Ahhh… como desejava vê-lo, mas a escuridão no elevador era total. 
Só podia toca-lo, e assim o fiz. Meus dedos o percorreu, sentindo-o. 
Fui inclinando os joelhos para abaixar-me sobre ele e começar a chupá-lo, mas ele me impediu. Puxou-me para cima. 
Senti seu corpo roçar-me o estômago, as coxas e sua respiração sobre meus empapados lábios vaginais cobertos pela calcinha. 
Engoli seco quando senti seus dedos percorrerem lentamente minha racha e o clitóris marcados pelo tecido. 
─ Essa calcinha por acaso é sua favorita? ─  Perguntou-me com a voz rouca. 
─ Nesse instante…não… 
─ Ótimo… 
Senti um puxão brusco e logo em seguida o ruído de algo se rasgando. Era a minha calcinha. 
Minha xoxota inchou, contraiu-se e meu coração disparou. 
Ele esfregou seus dedos na minha racha molhada, antes de deslizar um dedo dentro dela. 
O toque de seus dedos amoleceu minhas pernas. 
─ Ahhh… rápido!─ gemi sentindo-me na borda. 
─ Calma…nem comecei…─ disse baixinho e logo senti sua boca sugar meu inchado clitóris. 
Não consegui me conter e dei um grito, meus quadris rebolaram contra ele, enquanto meu corpo explodia em fogos de artifícios. 
Lambeu-me como um gato lambendo um pires de creme. 
Após lamber-me mais uma vez o clitóris, o chupou levemente e foi subindo,lambendo-me os seios, até ficar novamente de pé a minha frente. 
─ Por acaso tem preservativos na sua bolsa? 
─ Por incrível que pareça sim…─mexi em minha bolsa, ate que encontrei o que procurava. ─ Tenho uns aqui. Uma amiga minha foi buscar remédios no Posto de Saúde e as enfermeiras lhe deram um monte… 
Abri o pacotinho e minhas mãos procuraram seu sexo. 
Ele gemeu baixinho quando o provoquei com minhas mãos enquanto lhe colocava o preservativo.. 
Acariciei suas bolas delicadamente. 
Com um grunhido mais alto, ele me ergueu para cima contra seu corpo, se apoiou contra a parede e deslizou as mãos para baixo até chegar em meu traseiro. 
Ao levantar-me, senti seu pau na entrada da minha boceta melada, enquanto eu lhe prendia a cintura com as minhas pernas. Agarrei-me em seus ombros com as mãos e meus mamilos roçaram seu peito. 
Com um gemido e uma estocada, o desconhecido afundou-se profundamente na minha úmida e estreita fenda. 
Ahhh…aaa…aaa…aaa…aaa… 
Eu o apertei com minhas paredes internas e molhadas. 
Sss..sss..Caralho!Como você é apertada e quente!- indo e vindo.- Que boceta gostosa… 
Respondi gemendo enquanto minhas pernas a apertavam ao redor da sua cintura e eu me balançava contra seu corpo. Minhas unhas cravando-se em seu corpo, meus gemidos altos. 
─ Agarre-me com força─ mandou enquanto me apertava o traseiro com suas mãos e me fazia subir e descer em seu cacete, enquanto estocava rápido e fundo. 
Eu me segurava nele e esfregava meus seios em seu peito. Mordiscava seu pescoço. 
─ Ai… aaaa…aaa…aaa..aaa… Deus …vou gozar de novo! 
O desconhecido deu um grito e beijou-me firmemente os lábios com a boca e língua em um beijo selvagem e investiu os quadris com mais força. 
Eu sentia suas estocadas profundas me preenchendo toda. 
Com um grito selvagem, cravei mais as unhas em suas costas, enquanto meu corpo estremecia e eu gozava em seu pau. 
O apertei e ordenhei, enquanto meu orgasmo vinha em ondas. 
O senti retesar-se e gozar. 
Nos rendemos, aplacados pelo gozo intenso e arrebatador. 
As luzes de repente se acenderam dentro do elevador que começou a subir, nos olhamos e com um sorriso maroto ele me disse: Oi, minha branquinha.


(OBS: Saindo um pouco da história e conto de Estela e Marcelo, hoje saboreamos um conto feito por seguidor Contos e versos coloquei na integra) . 

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